sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sobre o ensino da tabuada na escola primária



A favor ou contra a tabuada?
 Trata-se de uma crença desprovida de fundamentos, que se levada a cabo, tende a comprometer, de modo muitas vezes irreversível, a aprendizagem das crianças. Não só porque a prática da decoreba não contribui para o desenvolvimento da inteligência e das capacidades das crianças, vide os baixíssimos índices de rendimento dos alunos em matemática, em todos os níveis de ensino, há pelo menos três décadas.

O problema é uma associação, equivocada, do ensino da tabuada ao ato de decorar mecanicamente, sem raciocinar. O equívoco é disseminado até por autoridades como o governador do Estado de São Paulo, que tem pregado através da mídia que "Não vê outra maneira de saber quanto é 9 vezes 7 senão memorizando que é 63". Não temos dúvida de que o governador está desinformado sobre os estudos sobre processos de aprendizagem e os métodos de ensino atuais, o que pode contribuir para fomentar a crença de que o esforço substitui o raciocínio, estamos diante de um quadro delicado, para a saúde mental das crianças principalmente.

O prof. Bigode tem uma posição clara sobre este tema, veja os detalhes no artigo "Sobre o ensino da tabuada na escola primária", clicando no link:

Neste artigo o autor discute o sentido da palavra tabuada e suas consequências para o ensino, aborda também a sutil diferença entre o ato de decorar (mecanicamente) e a memorização.



Fonte: http://www.matematicahoje.com.br/

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