A VACA NO TELHADO
ERA UMA VEZ UMA VACA
MUITO GORDA QUE PASTAVA
A GRAMA VERDE DE UM MORRO
E QUE SEMPRE RUMINAVA.
NA ENCOSTA DO TAL MORRO
TINHA UMA CASA ENCOSTADA,
DE TELHADO BEM VERMELHO
E DE PAREDE PINTADA.
A CHUVA VEIO FININHA
E VIROU UMA CHUVARADA.
MOLHOU A TERRA DO MORRO
E FORMOU UMA ENXURRADA.
A VACA FOI ESCORREGANDO,
PATINANDO, APAVORADA,
E ASSIM DESCEU O MORRO:
QUE BAILARINA AZARADA!
FOI PARAR LÁ NO TELHADO,
QUAL BALEIA ENCALHADA,
MUGINDO DE FAZER DÓ:
ETA VACA DESASTRADA!
A RITA, DENTRO DA CASA,
ESTAVA BEBENDO ÁGUA;
LEVOU UM SUSTO TÃO GRANDE
QUE FICOU ATÉ ENGASGADA.
GISELDA LAPORTA NICOLELIS
domingo, 23 de novembro de 2008
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Um comentário:
Muito legal o poema mas gostaria de saber como eu posso fazer um teatro
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