quinta-feira, 29 de janeiro de 2009


Na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho:
- "Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado".
Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase arrasou as construções lá existentes nesta época.
Estava nesta hora este homem em uma estrada. Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho nesta hora estava na escola. Foi imediatamente para lá. E a encontrou totalmente destruída. Não restou, uma única parede de pé...
Tomado de uma enorme tristeza ficou ali ouvindo, a voz feliz de seu filho e sua promessa. ( não cumprida)..." Haja o que houver: eu estarei sempre a seu lado".
Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição. A voz de seu filho e sua promessa não cumprida o dilaceravam.Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando sua mãozinha.O portão ( que não mais existia)...Corredor...Olhava as paredes, vendo aquele rostinho confiante......passava pela sala do 3º ano,virava o corredor e o olhava ao entrar. Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto.Portão...Corredor...Virou a direita...E parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada! Apenas uma pilha de material destruído.Nem ao menos um pedaçode alguma coisa que lembrasse a classe.Olhava tudo... desolado... E continuava a ouvir sua promessa:- "Haja o que houver,eu sempre estarei com você".E ele não estava... Começou a cavar com as mãos. Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados,e também desolados, tentavamafastá-lo de lá dizendo: - Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém.- Vá para casa.Ao que ele retrucava:- Você vai me ajudar?Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam.Chegaram os policiais,que também tentaram retirá-lo dali, pois viam quenão havia chance de ter sobrado ninguém com vida. Haviam outros locais com mais esperança.Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a únicacoisa que dizia para aspessoas que tentavam retirá-lo de lá era:- Você vai me ajudar ?Mas eles também o abandonavam.Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa...- Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo? Você ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios.Ele retrucava :- Você vai me ajudar?- Você esta cego pela dor não enxerga mais nada.Ou então é a raiva da desgraça.- Você vai me ajudar?Um a um todos se afastavam.Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não se afastava dali.5 hs / 10 hs / 12 hs/ 22 hs / 24 hs /30 hs...Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saberse seu filho estava vivo ou morto. Até que ao afastaruma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:- Pai ...estou aqui!Feliz, fazia mais força para abrir um vão maiore perguntou:- Você está bem?- Estou. Mas com sede, fome e muito medo.- Tem mais alguém com você?- Sim, dos 36 da classe, 14 estão comigo; estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem!Apenas se conseguia ouvir seus gritos de alegria.- Pai, eu falei à eles:- Vocês podem ficar sossegados,pois meu pai irá nos achar.Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora... - "Haja o que houver, meu pai, estará sempre a meu lado".- Vamos, abaixe-se e tente sairpor este buraco.- Não! Deixe eles saírem primeiro...- Eu sei que haja o que houver...você estará me esperando!(Esta história é verídica)



Extraído da internet

2 comentários:

Regina Digilio Pagliarini disse...

Paz querida! Fiquei feliz com o seu comentário! Estou muito atarefada... amanhã estarei ministrando u mtreinamento para professores e estou "em pleno vapor"... Assim que possível estarei postando sobre os lapbooks, mas se você puder, me passe o que você achou na net pelo e-mail:
ideiasearte@gmail.com
Ainda é muito escassa essa pesquisa, por isso te ajudarei no que precisar tb.
Beijos!

Prô Rirela disse...

Ok, passarei!