Clipping Educacional - Do G1, em São Paulo
Plano é uma reação à falta de interesse de municípios e estados.Instituto irá reunir dados sobre políticas afirmativas.O Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Políticas de Promoção para a Igualdade Racial (Seppir) lançaram nesta quarta-feira, 13, um plano nacional para que estados e municípios implementem uma lei de 2003 que torna obrigatório o ensino de cultura e história afro-brasileira nos sistemas de ensino.
O objetivo do plano é colaborar para que todo o sistema de ensino e as instituições educacionais cumpram as determinações legais adotem a lei nas suas redes numa forma de combater o preconceito e a discriminação.
Professores dos Estados e municípios que aderirem ao plano receberão capacitação do MEC. A lei não exige a criação de disciplinas específicas sobre o tema, mas o assunto terá de ser incorporado em livros didáticos e nas aulas de história e geografia, por exemplo.
Seis eixos foram propostos para a implementação da lei nº 10.639/03:
fortalecimento do marco legal;
política de formação para gestores e profissionais de educação;
política de material didático e paradidático;
gestão democrática e mecanismos de participação social;
avaliação e monitoramento e condições institucionais.
Instituto
Também será criado um centro nacional de pesquisa para reunir informações sobre o andamento das políticas de ação afirmativa no Brasil e na América Latina. A instituição realizará mapeamento, avaliação e interpretação das políticas de inclusão social, étnica e racial no ensino superior e seus impactos na sociedade brasileira. São quatro as linhas de pesquisa do instituto:
modelos de implantação e impacto das cotas sociais e étnico–raciais nas universidades;
educação superior indígena e interculturalidade;
direitos humanos, legislação brasileira e disputa jurídica;
relações étnicas e raciais configuração nacional.
Será formado um banco de dados sobre os egressos de ação afirmativa com enfoque racial. A ideia é acompanhar a trajetória desses novos profissionais no mundo do trabalho.
fonte:http://g1.globo.com/
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