Clipping Educacional - O Estado de S. Paulo
Preocupação é com a reposição das aulas; secretário diz que Estado deve entrar em período de redução de casos Alunos das redes pública e particular voltaram ontem às aulas, após recesso prolongado para prevenir a gripe suína. Agora, a preocupação dos colégios é adequar a agenda do segundo semestre, que deverá ter aulas de reposição aos sábados, no início das férias de dezembro e até em feriados.Segundo Paulo Renato Souza, secretário da Educação de São Paulo, o cronograma de 200 dias letivos será cumprido por 5,3 milhões de estudantes da rede. As aulas poderão ser repostas em fins de semana, em dezembro ou durante a "semana do saco cheio", em outubro."
Estamos na 9ª semana da epidemia e uma epidemia de gripe dura em média de 8 a 10 semanas. Portanto, devemos entrar na fase declinante do número de casos e teremos chance menor de contágio entre os estudantes", adicionou o secretário da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.Para recepcionar os alunos, as escolas estaduais foram equipadas com material de higiene. Todas as unidades receberam papel toalha, sabonete líquido e copos descartáveis, além de cartazes informativos.
Na rede particular, a preocupação com o avanço do vírus H1N1 é a mesma. As reposições no Colégio Pueri Domus da Rua Verbo Divino, por exemplos, estão previstas para a semana do saco cheio. Nos corredores da escola, as instruções sobre a gripe suína estão nos banheiros e em panfletos distribuídos aos alunos. A escola teve 12 casos confirmados da doença, a partir de meados de julho.Aluna da 5ª série, Nycole Kattah De Genaro, de 11 anos, contraiu o vírus da doença depois de ter contato com um colega de sua sala que estava com os sintomas. Ela teve de ficar em casa, de molho, durante dez dias. E agora já está bem. "Mas ainda estou me precavendo, porque sei que o vírus pode sofrer mutação", explica.
Alguns colégios usaram a criatividade para receber os alunos, como o Magno, em São Paulo, onde cerca de 550 crianças de 1 a 6 anos aprenderam, ontem, a maneira correta de lavar as mãos com o auxílio de tinta guache azul. Com os olhos vendados, elas foram instruídas a esfregar as mãos usando a tinta no lugar do álcool gel.
Depois, funcionários da escola explicaram para elas prestarem atenção nas partes que não foram pintadas, ou seja, não foram "lavadas corretamente". "Uso essa técnica para capacitação de babás e resolvemos aplicá-la para as crianças menores do colégio", explica Cláudia Tricate, diretora do Magno.
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