O CASO DO BOLINHO
TATIANA BELINKY
UM POUCO SOBRE A AUTORA
Nascida na Rússia, Tatiana chegou ao Brasil em 1919, com dez anos de idade. Veio com seus pais e dois irmãos menores. Com essa idade, já tinha lido muitos livros e poemas maravilhosos; um deles, de belos contos russos, que trouxera na viagem, conserva até hoje...
Em São Paulo, cresceu, estudou, casou com um médico santista e teve dois filhos, cinco netos e três bisnetos – dois meninos e uma menina.
Tatiana nunca parou de ler. E, de tanto ler de tudo, começou a inventar e a escrever suas próprias histórias e versos. Isso, além de contar, traduzir e adaptar para a televisão muitas histórias, transformando-as em tele-teatro, como “roteirista” de seriados, por exemplo, O Sítio do Picapau Amarelo – o que fez por mais de doze anos.
E então, certo dia, foi convidada por uma grande editora para escrever uma história para uma série infanto-juvenil – e não parou mais, para alegria de seus leitores.
RESENHA
A avó faz um bolinho e o põe na janela para esfriar. O bolinho vai rolando até sair para o quintal, e do quintal para a estrada, onde encontra uma lebre que o quer devorar. Mas o bolinho lhe canta uma canção, a lebre se distrai e o bolinho rola até encontrar um lobo. O lobo também se distrai com a canção, e o bolinho aproveita para ir rolando, até que encontra a raposa. O bolinho
canta, mas a raposa, esperta, o cobre de lisonjas, diz-se meio surda, lhe pede para cantar mais de pertinho... e nhoc! É o fim do bolinho...
Nascida na Rússia, Tatiana chegou ao Brasil em 1919, com dez anos de idade. Veio com seus pais e dois irmãos menores. Com essa idade, já tinha lido muitos livros e poemas maravilhosos; um deles, de belos contos russos, que trouxera na viagem, conserva até hoje...
Em São Paulo, cresceu, estudou, casou com um médico santista e teve dois filhos, cinco netos e três bisnetos – dois meninos e uma menina.
Tatiana nunca parou de ler. E, de tanto ler de tudo, começou a inventar e a escrever suas próprias histórias e versos. Isso, além de contar, traduzir e adaptar para a televisão muitas histórias, transformando-as em tele-teatro, como “roteirista” de seriados, por exemplo, O Sítio do Picapau Amarelo – o que fez por mais de doze anos.
E então, certo dia, foi convidada por uma grande editora para escrever uma história para uma série infanto-juvenil – e não parou mais, para alegria de seus leitores.
RESENHA
A avó faz um bolinho e o põe na janela para esfriar. O bolinho vai rolando até sair para o quintal, e do quintal para a estrada, onde encontra uma lebre que o quer devorar. Mas o bolinho lhe canta uma canção, a lebre se distrai e o bolinho rola até encontrar um lobo. O lobo também se distrai com a canção, e o bolinho aproveita para ir rolando, até que encontra a raposa. O bolinho
canta, mas a raposa, esperta, o cobre de lisonjas, diz-se meio surda, lhe pede para cantar mais de pertinho... e nhoc! É o fim do bolinho...
COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA
Só por trazer um protagonista tão divertido – o bolinho redondinho —, a história já mereceria o interesse das crianças. Mas a narrativa, apesar de simples, é muito bem concatenada e dá boas lições — como não se deixar levar pelos elogios e pelos espertalhões ou como pode ser perigoso fugir de casa sem levar em conta os perigos do mundo – aproximando-se, nesses pontos, de conteúdos tradicionais das fábulas antigas. Graças à repetição das ações, o texto se estrutura como um conto acumulativo, o que o torna muito adequado ao leitor iniciante.
Só por trazer um protagonista tão divertido – o bolinho redondinho —, a história já mereceria o interesse das crianças. Mas a narrativa, apesar de simples, é muito bem concatenada e dá boas lições — como não se deixar levar pelos elogios e pelos espertalhões ou como pode ser perigoso fugir de casa sem levar em conta os perigos do mundo – aproximando-se, nesses pontos, de conteúdos tradicionais das fábulas antigas. Graças à repetição das ações, o texto se estrutura como um conto acumulativo, o que o torna muito adequado ao leitor iniciante.
Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Educação Artística
Temas transversais: Ética
Público-alvo: leitor iniciante
Público-alvo: leitor iniciante
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
Antes da leitura:
1. A história que vão ler lembra alguns contos tradicionais, especialmente O corvo e a raposa, de Esopo (sobretudo pelo final, em que o corvo também é enganado por uma raposa aduladora), e Palha, carvão e fava, registrada pelos irmãos Grimm (principalmente porque os protagonistas desse conto também fogem da cozinha, saem pelo mundo e se dão mal). Verifique com os alunos se conhecem um desses contos. Se não, deixe para compará-los depois.
2. A esperteza da raposa é fato indiscutível no reino dos contos tradicionais. Pergunte se algum aluno conhece uma história de raposa, caso contrário, traga uma para lhes contar antes da leitura.
Durante a leitura:
1. Durante a narrativa, a canção cantada pelo bolinho vai se alterando, conforme os fatos. Peça que observem o que muda na canção a cada vez que é entoada.
2. Ao encontrar o bolinho, a lebre e o lobo dizem logo que querem comê-lo, mas a raposa não. Nos dois primeiros encontros é o bolinho que se propõe a cantar; mas com a raposa, é ela quem faz a proposta. Para que percebam essas diferenças, peça que leiam prestando atenção ao que acontece em cada encontro antes da canção.
1. Durante a narrativa, a canção cantada pelo bolinho vai se alterando, conforme os fatos. Peça que observem o que muda na canção a cada vez que é entoada.
2. Ao encontrar o bolinho, a lebre e o lobo dizem logo que querem comê-lo, mas a raposa não. Nos dois primeiros encontros é o bolinho que se propõe a cantar; mas com a raposa, é ela quem faz a proposta. Para que percebam essas diferenças, peça que leiam prestando atenção ao que acontece em cada encontro antes da canção.
Depois da leitura:
1. Certifique-se de que todos entenderam a história, pedindo aos alunos que a recontem coletivamente.
2. Retome o que foi pedido durante a leitura, e solicite que expliquem as diferenças de comportamento entre a lebre e o lobo e a esperta raposa.
3. Peça que leiam, em voz alta, coletivamente, as três canções, uma após a outra.
4. As crianças leram a canção, mas ninguém sabe como o bolinho a cantou. Que tal criar uma melodia para ela?
5. Para os que têm mais dificuldade com a leitura, escreva as três canções separadamente, embaralhe-as e peça que as ordenem segundo a seqüência dos acontecimentos.
6. Proponha que imaginem que o bolinho não foi comido pela raposa, mas continuou seu caminho, encontrando outro personagem. Peça que escrevam a canção que o bolinho cantaria para ele.
7. O movimento do bolinho que, ágil, rola de um lado para o outro é sinalizado graficamente por Avelino Guedes. Observando as ilustrações, recupere o percurso feito pelo bolinho.
8. Se não o fez antes, conte ou leia para eles os dois contos tradicionais que essa história faz lembrar. Comparem-nos, apontando semelhanças e diferenças.
9. Promova um “chá com bolinhos” para a classe. Pode ser suco, em vez de chá, e os bolinhos – redondinhos, é claro – podem ser aqueles bolinhos de chuva, preparados por você ou pelas mães
que queiram colaborar.
10. Passe para eles a receita do bolinho de chuva e peça que tragam outras receitas de bolinhos.
11. Se for possível, façam bolinhos na cozinha da escola. Nesse caso, os bolinhos de chuva não são recomendados, pois fazer frituras é perigoso. Mas deixar que cada criança faça um bolinho para assar pode ser bem interessante. Deixe que cada um decida a forma do seu bolinho: redondinho, compridinho, em forma de coração etc.
1. Certifique-se de que todos entenderam a história, pedindo aos alunos que a recontem coletivamente.
2. Retome o que foi pedido durante a leitura, e solicite que expliquem as diferenças de comportamento entre a lebre e o lobo e a esperta raposa.
3. Peça que leiam, em voz alta, coletivamente, as três canções, uma após a outra.
4. As crianças leram a canção, mas ninguém sabe como o bolinho a cantou. Que tal criar uma melodia para ela?
5. Para os que têm mais dificuldade com a leitura, escreva as três canções separadamente, embaralhe-as e peça que as ordenem segundo a seqüência dos acontecimentos.
6. Proponha que imaginem que o bolinho não foi comido pela raposa, mas continuou seu caminho, encontrando outro personagem. Peça que escrevam a canção que o bolinho cantaria para ele.
7. O movimento do bolinho que, ágil, rola de um lado para o outro é sinalizado graficamente por Avelino Guedes. Observando as ilustrações, recupere o percurso feito pelo bolinho.
8. Se não o fez antes, conte ou leia para eles os dois contos tradicionais que essa história faz lembrar. Comparem-nos, apontando semelhanças e diferenças.
9. Promova um “chá com bolinhos” para a classe. Pode ser suco, em vez de chá, e os bolinhos – redondinhos, é claro – podem ser aqueles bolinhos de chuva, preparados por você ou pelas mães
que queiram colaborar.
10. Passe para eles a receita do bolinho de chuva e peça que tragam outras receitas de bolinhos.
11. Se for possível, façam bolinhos na cozinha da escola. Nesse caso, os bolinhos de chuva não são recomendados, pois fazer frituras é perigoso. Mas deixar que cada criança faça um bolinho para assar pode ser bem interessante. Deixe que cada um decida a forma do seu bolinho: redondinho, compridinho, em forma de coração etc.
LEIA MAIS...
1. DA MESMA AUTORA
• O grande rabanete — São Paulo, Editora Moderna
• Saladinha de queixas — São Paulo, Editora Moderna
• Tatu na casca — São Paulo, Editora Moderna
• Os dez sacizinhos — São Paulo, Edições Paulinas
• Mandaliques (com endereço e tudo) — São Paulo, Editora 34
• Que horta! — São Paulo, Edições Paulinas
• O livro dos disparates — São Paulo, Editora Saraiva
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2. SOBRE O MESMO GÊNERO
• Eu tropeço e não desisto –– Giselda Laporta Nicolelis, São Paulo, Editora Moderna
• O sanduíche da Maricota –– Avelino Guedes, São Paulo, Editora Moderna
• A casinha do tatu –– Elza Sallut, São Paulo, Editora Moderna
Um comentário:
Um exelente fds.
Beijos.
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