DIANA BRITO
Clipping Educacional - colaboração para a Folha Online, no Rio
As secretarias municipal e estadual de Educação do Rio decidiram na tarde desta quarta-feira adiar a volta às aulas na rede pública de ensino para o dia 17 deste mês, como forma de precaução contra a gripe suína --a gripe A (H1N1). O funcionamento das creches e início das aulas para crianças da pré-escola do município também foram prorrogados para o dia 24.
Na semana passada, o retorno às atividades nas escolas públicas, que seria no dia 3, já havia sido transferido para o dia 10, enquanto as creches deveriam voltar a funcionar no dia 17.
Universidades também optaram em adiar as aulas na semana passada.
Segundo o governo do Rio, as datas ainda poderão sofrer mudanças na próxima quarta-feira (12), de acordo com a evolução dos casos da doença no Estado. Até esta quarta, foram confirmadas 19 mortes em decorrência da gripe suína no Rio.
A aulas deverão ser repostas em oito sábados e os alunos só deverão entrar em férias novamente no dia 22 de dezembro. "Se as aulas tiverem que ser prorrogadas novamente, os estudantes só entrarão de férias em janeiro de 2010", disse a secretária estadual de Educação, Tereza Porto.
O presidente do Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio), Luiz Fernando Moraes, disse à Folha Online que o ideal seria prorrogar as aulas até setembro. Segundo Moraes, a medida é necessária pois não há nenhum sinal de que a doença esteja sob controle.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
Retirado do blog http://profcoordenadorpira.blogspot.com/
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